segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Do fim ao ponto final

A gente sabe que acabou quando um dia percebe que faz tanto tempo que.
Fazer no sentido de se permitir ser autêntico e fazer o que gosta de fazer.
Tanto tempo, como mais de um ano e oito meses.
Que não escreve, não desabafa, não corre, não ri, não canta, não dança.
Mas parece que falta um ponto final.
Porque não importa o quanto a gente cresceu, algumas coisa não mudaram.
(Ou foram superadas, depende de que corrente psicológica se pertence)
A gente ainda fala da gente no plural e na terceira pessoa.
A gente ainda precisa explicar porque começa, declarar o começo.
E a gente ainda precisa aceitar quando termina e estabelecer o ponto final.


Ainda que o fim seja apenas uma forma de começar de novo. Um outro tempo, um outro lugar. O novo, de novo. Porque ainda é assim que a gente se embriaga.

Entre 2 e 3 anos, o tempo que meu coração cigano aguenta. Entre 1 e 2 anos, o tempo que meu ser meio nô made precisa pra descansar. Valeu a pena cada palavra. Sempre valerá.

Esse blog terminou em 07 de fevereiro de 2011 com a minha quote preferida de Meredith Gray. E acaba aqui como a deixa para uma nova era, o piloto da minha própria jornada.

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